quarta-feira, 25 de outubro de 2017

O que significa essa tal felicidade?




Há várias experiências que podem nos fazer sentir felizes; um bom passeio, uma comida apetitosa, uma conversa divertida, uma conquista amorosa, profissional ou material. Mas, afinal, o que significa essa tal felicidade? 

Algumas pessoas provavelmente dirão que não é fácil viver e que a felicidade constante é uma utopia. Porém, se compreendermos a felicidade como uma condição natural da vida, como por exemplo, as batidas do coração e não como um estado passageiro, podemos sim afirmar que viver felicidade significa estar vivo.

A felicidade é uma condição inerente à experiência de existir. Porém, pessoas que sentem muita tristeza ou dor profunda existencial dificilmente sentirão a felicidade. Elas viverão com a impressão de que a vida é sofrimento. É quase como uma cicatriz. Vai marcando o corpo, a alma e a pessoa passa a enxergar o mundo e as relações sobre essa ótica.

Eliminar o sofrimento é único caminho para abrir espaço para a felicidade. Isso não significa ser alegre o tempo inteiro. A felicidade abarca as vivências mais sutis ou mesmo aquelas que já se tornaram mecânicas e que pouco prestamos atenção, exceto quando algo sai do curso como uma doença, perda ou mudança grande na vida.






Quando aprendemos que podemos respirar com consciência e que essa respiração pode nos acalmar, desacelerar, nos tirar do estado de ansiedade, além de tornarmos mais presentes na experiência de viver o momento, o instante ou aquele dia, abrimos espaço dentro de nós para acessarmos a felicidade. 

Não adianta buscar a felicidade nos outros ou no externo, como trabalho, bens materiais, viagens, relacionamentos. A felicidade só pode ser encontrada dentro da gente. 

Muitos dizem que isso se consegue através do autoconhecimento e, consequentemente, do desbloqueio de todo o “lixo tóxico” emocional. Quando retiramos as camadas de conflitos, sentimentos dolorosos, mágoas, raivas inconscientes, mais sentimos a vida caminhando integrada à nossa experiência de existir. Isso é viver a felicidade. 

É estar e sentir a vida com todas as possibilidades transformadoras que podem acontecer, desde que estejamos abertos para mudar, transformar, criar e recriar. Não dá para ser mais ou menos feliz. A felicidade sempre é plena. 

Endocrinologistas e neurocientistas dizem que podemos encontrar a felicidade a partir de 4 substâncias químicas naturais do nosso organismo. Conhecidas como quarteto da felicidade - endorfina, serotonina, dopamina e oxitocina - essas substâncias não surgem o tempo todo e muitas vezes necessitam de estímulos externos.





De modo geral, esse hormônio da felicidade é produzido durante e depois da prática de exercícios físicos, que regulam nossas emoções. Normalmente os efeitos da endorfina são sentidos no corpo logo após os trinta minutos iniciais de um exercício.

A endorfina é produzida na glândula hipófise, localizada em uma região inferior do cérebro, perto da base do crânio. Depois de produzida, a substância é liberada para o sangue junto com outros hormônios.

Quando o cérebro emite a endorfina, serotonina, dopamina e oxitocina, logo aumenta a sensação de bem estar. Considerada um poderoso analgésico natural, a endorfina contribui para a redução do estresse e da ansiedade, alivia dores no corpo e melhora o humor sem necessidade de drogas e substâncias maléficas à saúde.

São muitos os benefícios: aumenta a resistência, a disposição física e mental, melhora a concentração e o sistema imunológico, tendendo a bloquear possíveis lesões nos vasos sanguíneos. 





A serotonina produzida no tronco encefálico oferece muitos benefícios ao organismo, principalmente para as mulheres. Além de melhorar a saúde, regula o sono, combate a depressão, a enxaqueca e os sintomas da TPM.

Outros modos de liberar grandes quantidades de endorfina no organismo é praticar sexo, consumir de chocolate amargo ou pimenta, pois isso estimula a produção de endorfina. 

A serotonina também pode ser encontrada em alguns alimentos, como o abacate, banana, castanhas, caqui, melancia, peixes, limão, alface, amendoim etc. Sorrir verdadeiramente e com mais frequência é um santo milagre...


Coma bem, mas vá devagar




Desde pequenos sabemos que uma boa refeição inclui sentar-se de modo confortável e comer sem pressa. Porém quando crescemos acabamos assumindo tantos compromissos, que às vezes esquecemos desse detalhe. Mas saiba que só tiramos proveito dos alimentos quando comemos devagar.

Estudos já revelaram que mastigar as refeições mais devagar nos tornam mais saudáveis e evita a obesidade. Na sabedoria médica indiana, a mastigação lenta é considerada essencial para a saúde digestiva. Isso porque mastigar lentamente ajuda a extrair o máximo do que se come e faz queimar mais calorias na digestão.

Pesquisas afirmam que mastigar devagar queima cerca de 10 calorias extras para uma refeição de 300 calorias. Ao levar mais tempo na ação, teoricamente pode-se queimar 2.000 Kcal extras por mês. 

A verdade é: quem come devagar come menos, pois mastigar devagar ajuda a controlar o apetite e evita os excessos durante as refeições. Com isso nos tornamos mais atentos aos sinais de saciedade. Alimentar de forma saudável não significa comer muito, mas sim aproveitar mais do que se come...  


Esse blog não faz aconselhamento nutricional.





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